O sheik Abdul Aziz
bin Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita, maior líder religioso do país
onde Maomé nasceu, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da
região.” Tal comentário do líder muçulmano foi uma resposta ao questionamento
de uma delegação do Kuwait, onde um membro do parlamento recentemente também
pediu que igrejas cristãs fossem “removidas” do país.
O grão-mufti
salientou que o Kuwait era parte da Península Arábica, e por isso seria
necessário destruir todas as igrejas cristãs de lá. “Como acontece com muitos
muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o
profeta do Islã teria declarou em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas
religiões na Península [árabe]’. Isso que sempre foi interpretado que somente o
Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em
questões islâmicas.
A importância dessa
declaração não deve ser subestimada, enfatiza Ibrahim: “O sheik Abdul Aziz bin
Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o
grão-mufti da nação que levou o Islã para o mundo. Além disso, ele é o
presidente do Conselho Supremo dos Ulemás [estudiosos islâmicos] e presidente
do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas. Quando
se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes “.
No Oriente Médio, os
cristãos já estão enfrentando perseguição maior, incluindo a morte, nos últimos
meses. Especialmente nos países onde as facções militares islâmicas têm
aproveitado o vácuo de poder criado pelas revoluções da chamada “Primavera
árabe”, como Egito, Líbia e Tunísia, Jordânia, Marrocos, Síria e Iêmen.
Nigéria um lider muçulmano defende que aja o exterminio de todos os cristãos do país.
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