Homem
viveu 5 semanas sem o órgão.
Operação realizada em março de 2011 virou documentário.
Operação realizada em março de 2011 virou documentário.
O norte-americano Craig Lewis, de 55
anos, se tornou o primeiro homem a viver sem o coração. Uma máquina o manteve
vivo por cinco semanas. O aparelho era responsável por fazer com que o sangue
ficasse em circulação contínua e não apresentasse pulsação, já que não havia
batimentos cardíacos. A cirurgia foi realizada em março de 2011 – ele morreu em
abril do mesmo ano – e virou um documentário chamado "Heart Stop
Beating".
Craig
Lewis é o primeiro homem do mundo a viver sem o coração
Em março do ano passado, Lewis
sofria de uma anomalia no coração por conta do crescimento de proteínas
anormais e os médicos atestaram que um marca-passo não funcionaria, de acordo
com reportagem do jornal "The Daily Mail". Dois médicos do Texas
Heart Institute (Instituto do Coração do Texas), nos Estados Unidos, criaram a
solução de instalar um aparelho que mantivesse o sangue do paciente em um fluxo
contínuo em seu corpo. A medida não exige que o aparelho simule batimentos
cardíacos e, com isso, não tenha pulsação.
Aparelho
instalado no corpo de Lewis usa
pequenas lâminas para manter um fluxo de sangue
contínuo.
contínuo.
Os médicos primeiro removeram
totalmente o coração de Lewis para instalar o aparelho. Em um dia, ele já
estava acordado e conversava com os médicos. Antes da cirurgia, ele tinha
apenas 12 horas de vida, segundo os médicos.
A cirurgia, realizada em março,
instalou um pequeno dispositivo no lugar do coração do paciente. Por meio de
lâminas giratórias, o fluxo de sangue por todo o corpo é mantido de forma
contínua.
O Instituto do Coração do Texas
afirma que, antes da cirurgia, Lewis estava conectado a uma máquina de
hemodiálise, um aparelho para respirar e outro para controlar os batimentos do
coração.
Testes em animais
Antes de instalar o aparelho no corpo de Craig Lewis, os médicos Billy Cohn e Bud Frazier colocaram o aparelho em 50 animais. Um dia depois de ter a máquina no corpo, eles já tinham uma vida normal, comendo, caminhando e dormindo.
Antes de instalar o aparelho no corpo de Craig Lewis, os médicos Billy Cohn e Bud Frazier colocaram o aparelho em 50 animais. Um dia depois de ter a máquina no corpo, eles já tinham uma vida normal, comendo, caminhando e dormindo.
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